Um sonho

Foi em 1974 que Ambrósio Fardo deixou a lavoura da família no Rio Grande do Sul para vir trabalhar na estofaria de caminhões do irmão, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Em 1975, migra para a filial da estofaria em Colombo, no Paraná. Do casamento com Justina, nasce uma linda família, que se aventura em outros ramos de negócios bem sucedidos. Mas o coração de Ambrósio ainda batia pelo sonho de seguir a tradição de gerações da família e voltar a produzir vinho.
Quase 30 anos depois, ele compra uma chácara em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, e lá, planta suas primeiras parreiras*, voltando a cultivar a terra. Em 2007, com a perda do irmão, que ainda produzia vinho no Rio Grande do Sul, Ambrósio compra as pipas de madeira da família e decide levar seu antigo sonho adiante. E assim inicia-se a aventura de erigir uma vinícola, construída pedra por pedra trazidas da terra natal. Em 2009, nasce o primeiro vinho da Família Fardo, um presente, um bordô produzido com paixão ao lado de Justina. Seu sabor trazia na memória a infância e a lembrança dos almoços em família. Hoje a vinícola conta com uma linha elaborada de acordo com o lema de seu fundador…

“Não faço vinho para beber,
faço vinho para saborear!”

Nossa História

Ambrosio e Justina

Ambos nascidos no RS, vieram ao PR no mês de julho de 1975, conheceram-se aqui e casaram dois anos depois. Logo o Ambrosio começou a dizer que um dia teria uma vinícola para elaborar e saborear o seu próprio vinho. Justina nunca acreditou por considerar infactível devido à condição humilde que viviam e, certamente, uma vinícola precisaria de recursos que o casal não dispunha. O tempo passou e a Justina sempre ouvindo do Ambrosio a mesma frase: “um dia terei uma vinícola”… Enfim, conforme a cronologia descrita aqui neste site, a construção iniciou em 2008. Por nunca acreditar, Justina pensou que era apenas um lugar para guardar as pipas de madeira da família. E, ao iniciar o ano de 2009, ela provocou o Ambrosio a fazer o vinho. Afinal, tinha as pipas e só precisaria da uva. Ao que o Ambrosio respondeu: “eu não sei fazer vinho”. “Ora, procure quem saiba”, respondeu ela. Logo, ele começou a ligar para parentes e amigos do RS, procurando indicação de enólogos para que o ajudassem. Encontrou, escolheram as uvas e ajudaram na vinificação. Nascia, assim, o primeiro vinho. Logo, veio o segundo. Bem, pela quantidade, Justina pensou que teria vinho para o resto da vida e não mais precisaria fazer vinho. Para surpresa dela, no ano seguinte, o Ambrosio pediu aos Enólogos que buscassem outras uvas, ao que Justina falou que não precisaria mais de vinho na vida e ele respondeu: “eu não quero só Cabernet…” Aí a ‘ficha caiu’ e ela entendeu que o sonho do marido estava em andamento…
Não desista do seu sonho, mesmo que alguém duvide.

Um vinho feito por Amor

Conta a história que o primeiro vinho elaborado na vinícola vem acompanhado de uma bela história. Justina tinha um sonho de saborear os vinhos produzidos como seus antepassados. Embora Ambrosio fosse relutante em vinificar a partir das uvas Bordô, decidiu fazê-lo para atender um pedido de Justina. Como se sabe o vinho bordô não é um vinho de guarda e normalmente considerado um vinho de baixa complexidade. Esse primeiro produzido pela vinícola não foi bem assim. O resultado foi um belo vinho de características elevadas e que depois de algum tempo foi avaliado tecnicamente e se mostrou íntegro e com ótimas características organolépticas, derrubando o mito do tempo. Há quem diga que o principal segredo desse vinho, foi o amor. Ambrosio e Justina caminham juntos por esse sonho, e ao visitar a Vinícola você pode ter a sorte de encontrar com eles por lá, sempre cordiais  e gentis prontos para contar histórias com o orgulho de quem trabalha por amor.

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